‘Irmandade invencível’: De braços dados com Kim Jong-un, Lavrov enaltece aliança russa com Coreia do Norte

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, demonstrou o aprofundamento dos laços entre Moscou e Pyongyang ao se encontrar com o líder norte-coreano Kim Jong-un. A visita, marcada por gestos de proximidade como apertos de mão e abraços, reforça a crescente parceria estratégica entre os dois países, descrita por Lavrov como uma “irmandade invencível de luta”.

Diálogo Estratégico e Apoio Mútuo

Segundo o ministério russo, a visita de Lavrov dá continuidade ao “diálogo estratégico” iniciado com a visita de Vladimir Putin à Coreia do Norte em junho de 2024. Putin, por meio de Lavrov, expressou seu desejo por contatos ainda mais diretos no futuro. O ministro russo também agradeceu à Coreia do Norte pelo envio de tropas para a Rússia, um sinal claro do apoio de Pyongyang em meio ao conflito na Ucrânia.

O Apoio Norte-Coreano na Guerra da Ucrânia

A relação entre Rússia e Coreia do Norte se intensificou significativamente durante o conflito na Ucrânia. Relatórios apontam que milhares de soldados norte-coreanos foram enviados para a Rússia e que Pyongyang forneceu vastas quantidades de munições para auxiliar nas operações russas, impactando diretamente as capacidades russas no conflito. Segundo o Grupo Multilateral de Monitoramento de Sanções (MSMT), a Coreia do Norte forneceu:

  • Mais de 9 milhões de munições
  • Mais de 200 veículos de guerra
  • Ao menos 100 mísseis balísticos
  • Mais de 14 mil soldados

O Que a Rússia Ganha com Essa Parceria?

Em troca do apoio militar, a Rússia tem fornecido à Coreia do Norte tecnologia para aprimorar seu programa de mísseis balísticos e sistemas de defesa antiaérea. Essa cooperação militar levanta sérias preocupações, especialmente porque viola as sanções impostas pela ONU à Coreia do Norte.

O futuro dessa aliança parece promissor, com ambos os países demonstrando intenção de fortalecer ainda mais sua cooperação militar, desafiando as resoluções do Conselho de Segurança da ONU. Resta ver quais serão os próximos passos e o impacto dessa “irmandade invencível” no cenário geopolítico global.

Fonte: Notícia Original