Tarifaço de Trump: exportadores de mel do PI propõem divisão de taxa com clientes dos EUA

O recente tarifaço imposto pelo governo Trump sobre produtos brasileiros, incluindo o mel, tem gerado grande preocupação entre os exportadores do Piauí. Com uma taxa de 50% prevista para entrar em vigor, o setor apícola busca alternativas para mitigar os impactos negativos e garantir a continuidade das exportações para os Estados Unidos, principal destino do mel brasileiro.

Estratégias para Enfrentar a Tarifa

A Central de Cooperativas Apícolas do Semiárido Brasileiro (Casa Apis) está analisando diversas estratégias, incluindo a negociação com importadores norte-americanos para dividir o custo da tarifa. Outra possibilidade é o aumento do preço do mel em dólar, buscando compensar a despesa adicional sem comprometer os negócios.

Impacto nas Exportações e Custos Logísticos

O setor teme uma queda significativa nas exportações e um aumento nos custos logísticos. Já foram registrados prejuízos em grandes operações de exportação no Piauí, como no caso do Grupo Sama e da Casa Apis, que precisaram renegociar embarques e prazos de entrega.

Negociações e Acordos Temporários

Em alguns casos, os clientes norte-americanos têm demonstrado compreensão e aceitado arcar com a tarifa, caso a mercadoria chegue aos Estados Unidos após a entrada em vigor da nova taxa. No entanto, essa é uma solução temporária e não garante a sustentabilidade das exportações a longo prazo.

O Futuro do Mel do Piauí nos EUA

A incerteza paira sobre os próximos embarques. Exportadores estão cautelosos e evitam firmar novos contratos até que a situação se estabilize. O Piauí, um dos principais exportadores de mel para os EUA, enfrenta um desafio considerável para manter sua posição no mercado americano diante do tarifaço de Trump. A busca por soluções criativas e negociações estratégicas são essenciais para minimizar os impactos e garantir a sobrevivência do setor.

Fonte: Notícia Original